Iniciativa UpliftHER: Pobreza no período
Nos diversos países e territórios da Soroptimista Internacional das Américas, Inc.® e em todo o mundo, muitas mulheres e meninas enfrentam dificuldades para acessar ou comprar produtos essenciais para a menstruação. Esse problema generalizado, conhecido como pobreza menstrual, geralmente leva ao absenteísmo no trabalho e na escola, afetando negativamente o futuro delas.
Em homenagem ao dia 28 de maio, Dia Mundial da Higiene Menstrual, as Soroptimistas estão se reunindo para destacar essa questão e tomar medidas para ajudar.
O que é pobreza menstrual?
A incapacidade de pagar ou ter acesso a produtos menstruais, instalações de higiene e educação para gerenciar a saúde menstrual.
O que causa a pobreza no período?
Estigma: Tabus culturais e concepções errôneas sobre a menstruação que levam à vergonha e à desinformação.
Alto custo dos produtos menstruais: Muitas mulheres e meninas não podem comprar produtos sanitários devido a restrições financeiras. Eles são taxados como itens de luxo em muitos lugares, apesar de serem uma necessidade.
Falta de instalações de água e saneamento: O acesso inadequado à água potável e ao saneamento básico dificulta o gerenciamento adequado da higiene menstrual.
Essa falta de acesso, por si só, causa imensas dificuldades para mulheres e meninas em suas vidas cotidianas. Como resultado, as meninas podem faltar à escola e ficar para trás em sua educação, enquanto as mulheres podem faltar ao trabalho, afetando sua renda e oportunidades econômicas.
Quais são os fatos?
Estima-se que 500 milhões de pessoas em todo o mundo não têm acesso a produtos de higiene menstrual. (Fonte: UNICEF e OMS)
20 estados dos EUA ainda tributam produtos menstruais como itens de luxo (a partir de 2024). (Fonte: Period Equity & Alliance for Period Supplies)
70% das pessoas canadenses que menstruam faltaram à escola ou ao trabalho devido à falta de acesso a produtos menstruais. (Fonte: Associação Canadense de Saúde Pública)
Quase 30% das mulheres japonesas com idade entre 15 e 24 anos relataram ter se sentido constrangidas quando colegas ou colegas de classe descobriram que estavam menstruadas. (Fonte: Plan International)
No México, 42% das meninas e mulheres adolescentes relatam que faltam à escola durante a menstruação (Fonte: Nações Unidas)
28% das mulheres brasileiras faltaram às aulas por não terem condições de comprar produtos de higiene menstrual. Essa falta de acesso pode fazer com que as alunas percam até 45 dias de aula por ano.(Fonte: Women's Media Center)
Em média, uma mulher taiwanesa gasta aproximadamente NT$ 100.000 (cerca de US$ 3.200) ao longo de sua vida em produtos menstruais, o que representa um desafio econômico significativo, especialmente para famílias de baixa renda(Fonte: Taipei Times)
Os produtos sanitários na Coreia do Sul são alguns dos mais caros do mundo; um estudo realizado pela Korean Women's Environmental Network (KWEN) descobriu que os absorventes higiênicos na Coreia do Sul eram quase 40% mais caros do que os absorventes higiênicos no exterior(Fonte: Women's media center)
Um estudo revelou que 50% das mulheres argentinas tiveram que limitar a compra de produtos menstruais devido a restrições financeiras, e 80% alteraram seus hábitos de higiene menstrual no último ano, muitas vezes optando por alternativas mais baratas ou prolongando o uso de produtos (Fonte: Latinoamerica21)
Em uma pesquisa escolar conduzida pela Save the Children Filipinas, foi constatado que a maioria das meninas tem dificuldade de se concentrar e participar das aulas quando estão menstruadas. (Fonte: Save the Children)
Tome uma atitude
Com o foco do Soroptimists UpliftHER de maio no impacto da pobreza no período, você pode:
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Juntos, podemos quebrar o ciclo de pobreza periódica, capacitando mulheres e meninas a buscarem sua educação, suas carreiras e seus sonhos sem barreiras. Vamos entrar em ação e UpliftHER hoje mesmo!
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